top of page

OS HOMENAGEADOS

Michel Bréal foi considerado o pai da Semântica, devido aos seus estudos sobre a significação que culminaram, em 1897, na publicação do livro Essai de sémantique: science des significations, traduzido para o português (Ensaio de semântica: ciência das significações). Em seus trabalhos, a Semântica foi interpretada como uma vertente da ciência da linguagem, com orientação histórica, psicológica e hermenêutica. Apesar de ter sido reconhecida a importância da nova disciplina por ele fundada, a semântica foi relegada a um plano secundário, por algum tempo, e só voltou ao palco, reinterpretada, imperiosamente mais de um século depois, com o advento da Linguística Cognitiva, teoria semântico-centrista que tem como uma de suas publicações seminais o livro de George Lakoff e Mark Johnson, Metaphors We Live By, de 1980, traduzido, por seu longo alcance, para diversas línguas, como o português (Metáforas da vida cotidiana), o espanhol (Metaforas de la vida cotidiana) e o francês (Les Métaphores dans la vie quotidienne). Com essa obra, os autores desenvolveram a hipótese da mente corporificada e a teoria do pensamento metafórico, compreendendo a metáfora para além do plano retórico, da língua, do seu léxico e das produções poéticas. Ao longo desses trinta e cinco anos, a Teoria da Metáfora Conceptual tornou-se uma proposta fecunda para o desenvolvimento de pesquisas semânticas, com diferentes desdobramentos, em variados espaços acadêmicos. No ano de 2015, semanticistas ibero-americanos juntam-se em Salvador, Bahia, Brasil, para prestar as devidas homenagens a esses três baluartes da Semântica.       

bottom of page